quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Criar um Fundo de Emergência

Hoje em dia, com a situação financeira que o país atravessa, algumas pessoas começam a demonstrar interesse em criar um fundo de emergência.

Na minha opinião, um fundo de emergência deve permitir que o agregado familiar consiga viver durante um ano sem rendimentos. Por outras palavras, se gastamos mensalmente 2.000 euros em despesas (gás, electricidade, empréstimo da casa, escola dos filhos, supermercado, …), o fundo deverá ser de 2.000 x 12 = 24.000 euros.

Contudo, este valor é tão intimidativo que a vontade é desistir ainda antes de ter começado.

Então, o que fazer? Antes de tudo, reflectir no que é um fundo de emergência e porque precisamos dele. 

Um fundo de emergência é dinheiro que poupamos com o único propósito de ajudar a manter o nosso nível de vida habitual, no caso de surgir uma emergência. Este dinheiro nunca é movimentado e fica ali parado (preferencialmente a ganhar alguns juros), à espera que precisemos dele, em caso de desemprego, obras em casa,...

Muitas vezes, as pessoas que não têm um fundo de emergência, consideram a ideia de ter de poupar dinheiro como uma forma de castigo, pensando que dinheiro posto de parte e impedido de mexer é dinheiro que não pode ser utilizado para viver. 

Na verdade, é exactamente o oposto, ter um fundo de emergência significa que temos espaço para respirar. Não entramos em pânico se o carro estragar ou se tivermos de substituir a caldeira. Em vez de tentarmos encontrar uma forma de encaixar essa despesa no nosso cartão de credito ou pedir ajuda aos pais ou a um amigo, podemos simplesmente pagar as contas, ou seja, significa não termos preocupações financeiras.

Como começar? Quais as estratégias a utilizar? Este será o tema do próximo post.

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