O terceiro passo consiste em gastar o dinheiro em papel, utilizando o sistema dos envelopes. A tese defende que a utilização dos cartões de credito ou de debito, faz com que seja mais fácil gastar por impulso e desta forma sair do orçamento. Com a excepção de grandes quantias, tal como a prestação do credito à habitação e alguns seguros anuais, devemos implementar a pratica de pagar em dinheiro.
Por aqui, não utilizamos envelopes físicos para tudo, no entanto, tenho por hábito pagar em dinheiro o condomínio (ter de pagar pelas transferências interbancarias ajudou nesta decisão) e tenho sempre à mão a quantia que diz respeito aos extras ou ao pagamento da escola do meu filho. Referi-me a envelopes físicos acima, pois existem também os virtuais, ou seja, criar uma conta para pagar a renda, outra para o pagamento dos seguros, outra para o IMI, enfim, para tudo o que queiramos. Eu tenho apenas um envelope virtual que inclui as categorias férias e extras, nesta conta não deposito uma quantia fixa todos os meses .
Este é um método que eu entendo como o mais efectivo, o que vai totalmente de encontro ao valor que foi estimado e o que realmente mostra o que estamos a gastar (é dinheiro físico, entregamo-lo, sentimo-lo). Tentei implementar o sistema dos envelopes físicos e cheguei mesmo a criar um envelope para as diferentes categorias do orçamento mas não funcionou pois muitas delas são feitas por transferência bancaria (electricidade, gás, agua, prestação da casa, entre outras).
Chegamos à conclusão que este passo não funciona por completo cá em casa, mas é utilizado em alguns itens, naqueles que considero necessários para o nosso caso.
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