Para quem vive no
rés-do-chão ou num 1º andar, a lavagem dos estores é fácil,
basta molhá-los, colocar água com detergente neutro num recipiente
e com o auxílio de uma trincha, limpar a parte de dentro e a de fora,
passar água com o auxílio de um balde ou mesmo da mangueira e está
feito.
Porém, os estores
das janelas dos andares superiores não permitem este tipo de
limpeza. Há que utilizar outras estratégias.
Uma das estratégias
será abrir a caixa do estore e ir enrolando de forma a conseguir
limpar as lâminas à medida que vão aparecendo no tambor. Nunca fiz
nada disto!
Outra estratégia é
utilizar uma máquina de vapor. Nunca o fiz porque não tenho uma
destas.
A estratégia que
utilizo é a seguinte:
Realizar esta
tarefa em dias chuvosos.
Parece contraditório estar a fazer um trabalho destes num dia de chuva mas existem três motivos pelos quais é tão importante executá-la em dias assim.
O primeiro refere-se ao respeito para com os vizinhos. O facto de estar a chover garante-me que as janelas dos vizinhos estarão fechadas e que não terão roupa a secar nas varandas.
O segundo motivo é o facto da chuva permitir que a sujidade não seque, ficando “agarrada” na parede do prédio.
E por último, a água da chuva vai acabar de limpar o exterior da persiana, ao qual não tenho acesso.
Os materiais que utilizo são: uma vassoura pequena de pêlo macio, um recipiente contendo água e umas gotas de detergente para a loiça, o copo medidor do ferro de engomar (o ideal seria um regador pequeno com o bico fino e comprido, mas não tenho).
Começo por descer o estore sem deixar que as frinchas se fechem. Passo a vassoura com o detergente dissolvido em água sem fazer muita pressão (afinal, é só pó) e finalmente, utilizo o copo para retirar a espuma.
Deixo o estore
descido para permitir que a chuva retire a espuma que posso ter ficado do lado de fora e passado algum tempo(depende da intensidade da chuva), volto a subi-lo.
Nunca cronometrei esta tarefa mas diria que a lavagem da cada estore não demora mais de dez minutos.
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